Após a forte reação contrária dos prefeitos e entidades das quatro regiões que passaram para a bandeira vermelha, na última rodada do distanciamento controlado, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que irá ouvir e analisar os argumentos dos municípios. Entretanto uma possível reclassificação nas bandeiras só deve ser feita caso haja erro nos dados informados pelas localidades. A partir das 15h, o governador se reúne virtualmente com cinco prefeitos de cada região, começando por Santa Maria, depois Uruguaiana, Santo Ângelo e, por fim, Caxias do Sul.
Reunião deve definir sanção para municípios que desrespeitarem bandeira vermelha
- Não se trata de uma negociação, se trata de nós apresentarmos nossos argumentos com os dados técnicos que temos, e ouvir os argumentos e dados que os prefeitos nos trazem para considerar isso e atender uma população, que é a mesma população pela qual nós trabalhamos (...). Nós vamos analisar os dados e argumentos e se houver justificativa técnica, por algum dado ter sido lançado equivocado ou algum dado tenha sido deixado de ser lançado, e considerar isso - explicou Leite.
Desde que essa estratégia para conter o vírus começou a funcionar no Rio Grande do Sul, em 11 de maio, alguns critérios foram alterados. A maior mudança foi feita na semana passada, com o objetivo de também fazer projeções da situação do coronavírus no Estado. Durante a live, o governador ressaltou que as medidas que estão sendo tomadas agora são para evitar que a situação se agrave no futuro, tanto na saúde quanto na economia, e que mesmo naquelas regiões onde o risco ainda é baixo, não é uma volta à normalidade.
Desde que essa estratégia para conter o vírus começou a funcionar no Rio Grande do Sul, em 11 de maio, alguns critérios foram alterados. A maior mudança foi feita na semana passada, com o objetivo de também fazer projeções da situação do coronavírus no Estado. Durante a live, o governador ressaltou que as medidas que estão sendo tomadas agora são para evitar que a situação se agrave no futuro, tanto na saúde quanto na economia, e que mesmo naquelas regiões onde o risco ainda é baixo, não é uma volta à normalidade.
Atividades religiosas também devem permanecer fechadas
- Ele é um modelo para que possamos fazer a atuação de restrições, o que se chama do distanciamento social, na proporção, nos locais e no momento em que se for necessário. A alternativa que se tinha, e era como se vinha trabalhando anteriormente, era de restringir em todo o Estado, o tempo todo, todas as atividades. Isso, evidentemente, parece desproporcional, porque em algumas regiões se tem velocidade de avanço maior e em outras menor. Algumas tem mais capacidade de atendimento e outras menos, e tudo isso precisa ser considerado - completou o governador.
Veja a declaração: